Quem trabalha com SEO, sabe: a área está em constante evolução e mudanças nos padrões do algoritmo do Google são constantes. Isso significa que o profissional que trabalha com otimização para motores de busca precisa estar bem atualizado em relação às técnicas de SEO.
Em linhas gerais, são os procedidos que precisam ser feitos nas páginas para que os objetivos do trabalho do SEO – sigla em inglês que significa “Search Engine Optimization”, ou otimização para motores de busca, em português – sejam alcançados. Ou seja: aplicando corretamente as estratégias de SEO, é possível obter aumento de tráfego orgânico, melhoria do posicionamento orgânico no Google e aumento de leads.
Mas quais são as técnicas de SEO? Mostramos, aqui, oito delas. Confira:
1. Palavras-chave adequadas SEMPRE
Muitas vezes, ao escrever um texto focado em SEO, nos deparamos com dúvidas sobre qual é a melhor palavra-chave. Um exemplo: é melhor utilizar “o que é seo” ou “seo o que é” ao redigir um conteúdo sobre o assunto?
Com o uso de ferramentas como SEMrush, Ubersuggest e Keyword Planner, é possível fazer análises de palavras-chave e encontrar qual termo possui maior volume de busca e maior dificuldade de ranqueamento orgânico.
No exemplo acima, a melhor opção é “o que é seo”, que possui quase o triplo de volume de busca e pouquíssima coisa a mais em nível de dificuldade de ranqueamento.
2. Title tag e meta-description são importantíssimas
Um bom título pensado para SEO é muito importante para fazer com que o teu conteúdo seja encontrado pelo Google. Tecnicamente chamado de “title tag”, o título para os motores de busca não necessariamente tem de ser o mesmo que o título que será exibido para o usuário dentro do conteúdo.
Ou seja: existem dois títulos dentro de um mesmo conteúdo quando falamos em textos para internet.
O title tag é aquele que será exibido no Google, Bing, Yahoo! e nos demais motores de busca. É o título que vai fazer a diferença para SEO e que precisa conter a palavra-chave escolhida para cumprir o objetivo da otimização orgânica.
Já o título que vai aparecer para o usuário quando ele clicar no link é chamado, tecnicamente, de “H1”.
É possível que H1 e title sejam iguais? Sim! E eles podem, também, ser diferentes.
Existe, também, a chamada meta-descrição (meta-description, em inglês). Embora o Google tenha anunciado em 2009 que a meta-descrição não é um fator de ranqueamento, a meta-descrição é, sim, muito importante.
O motivo? Muitas vezes é o que fará o usuário clicar no teu conteúdo em vez de entrar no conteúdo da concorrência.
3. Conteúdo relevante é fundamental
O Google e os demais motores de busca têm cada vez mais priorizado a experiência do usuário como fator de ranqueamento. Por isso, conteúdo relevante, que entregue à pessoa aquilo que ela busca, é fundamental em uma estratégia de SEO.
Isso significa que, para que seu conteúdo seja bom para SEO, ele deve ter profundidade e, também, tamanho. Não há um número pré-estabelecido sobre quantidade de palavras; no entanto, bom senso é fundamental aqui.
Se o assunto do teu texto render 500 palavras, ótimo. Se você tiver conteúdo para escrever 2 mil palavras, melhor ainda. O importante é: não enrolar o usuário nem o motor de busca, “enchendo linguiça” para atingir um número pré-determinado.
O ideal é que o conteúdo tenha, no mínimo, 300 palavras. Um tamanho aconselhável é entre 600 e 800 palavras por conteúdo. Porém, isso não é regra!
4. Atualizar conteúdo antigo é uma ótima técnica de SEO
De tempos em tempos, mexemos no nosso guarda-roupa à procura de peças que não nos servem mais, não é mesmo? A cada 10 mil quilômetros rodados, os carros têm de passar pela revisão, certo? Com conteúdos em SEO acontece algo semelhante: de tempos em tempos, é extremamente desejável que o conteúdo antigo seja atualizado.
Isso porque o Google – e os demais motores de busca – adoram novidades. E quem não gosta, não é mesmo?
Atualizar conteúdo antigo, além de ser uma ótima técnica de SEO, é uma maneira de transformar um conteúdo antigo em conteúdo relevante e novo. É a oportunidade de melhorar palavras-chave, imagens, dar mais corpo ao texto etc.
5. Velocidade alta, taxa de rejeição baixa
Muitas coisas podem deixar um site lento: programação de código, banners, tamanho dos arquivos de imagens… há uma infinidade de fatores que podem fazer com que o carregamento das páginas melhores. Fato é: site lento é sinônimo de problemas em SEO e altas taxas de rejeição em muitos casos.
O Google e os demais motores de busca têm priorizado sites rápidos, com tempo de carregamento de pouquíssimos segundos.
Tecnologia e melhorias na parte de desenvolvimento web andam de mãos dadas com as técnicas de SEO. Por isso, melhorar a velocidade de carregamento dos seus sites deve ser uma prioridade.
6. Site otimizado para dispositivos móveis
É possível, bem possível, que você esteja lendo este texto do teu celular, afinal, a maior parte dos acessos à internet nos últimos tempos é via dispositivos móveis.
Se esta não é uma razão forte o bastante para que otimizar seu site para celulares e tablets seja considerado uma técnica de SEO fundamental, damos mais um motivo: o Google, desde 2016, prioriza a indexação de conteúdo mobile — chamado de mobile-first indexing.
7. Imagens otimizadas para SEO
Sites sem imagens praticamente não existem. E, por mais que se fale muito de SEO para texto, é possível aplicar técnicas de SEO também às imagens.
Em primeiro lugar, é preciso ter atenção ao chamado atributo alt. Chamado também de alt tag ou alt text, o atributo alt é a forma de fazer com que os robôs do Google e dos demais motores de busca entendam o que são as imagens.
O nome do arquivo também é importante. Em vez de uma nomenclatura genérica como “imagem_001”, o ideal é que o arquivo tenha, no nome, uma pequena descrição da imagem. “Bola-de-futebol” seria um bom exemplo.
O tamanho do arquivo é outro fator que deve ser observado. Arquivos de imagens pesados demais fazem com que o carregamento do site leve mais tempo — o que é péssimo para o SEO.
8. Segurança em primeiro lugar
Um site com o certificado SSL em dia (que dá às URLs o HTTPS) é um site que, além de prover prover mais segurança ao usuário, é uma página que está alinhada às boas práticas de SEO.
Em 2014, o Google anunciou que o HTTPS é um fator de ranqueamento (e você pode conferir a publicação aqui). Mais: em casos de “empate” em ranqueamento, o fator segurança pode ser o critério de desempate.