Todo profissional de SEO e de marketing digital já ouviu falar do algoritmo do Google. Mas o que é isso? E como isso impacta na vida de quem trabalha com otimização para motores de busca e melhoria de tráfego orgânico?
No dicionário, uma das definições de algoritmo é: “conjunto das regras e procedimentos lógicos perfeitamente definidos que levam à solução de um problema em um número finito de etapas.” No mundo do SEO, algoritmo e Google são praticamente sinônimos.
Isto é: é o algoritmo do Google que dita os resultados que vão aparecer na página depois que o usuário faz alguma busca na ferramenta. Entre os parâmetros que mandam no algoritmo, estão os famigerados fatores de ranqueamento – que o Google, claro, não revela exatamente quais são nem quantos são.
Tipos de atualização do algoritmo
O Google faz atualizações diárias em seu algoritmo. Estas não são anunciadas na plataforma porque, como a empresa explicou em um comunicado de agosto de 2019, “porque geralmente não são amplamente perceptíveis”.
Quando necessário, o Google costuma confirmar datas de lançamentos e dar possíveis sugestões para dois tipos de atualizações do algoritmo: os chamados “core updates” e os “algoritmos nomeados”.
Os “core updates”, conforme o Google explicou a webmasters e profissionais de SEO em seu Google Search Central Blog em agosto de 2019, aconteceram várias vezes por ano. “Elas são projetadas para garantir que, de modo geral, estejamos cumprindo nossa missão de apresentar conteúdo relevante e confiável para os pesquisadores”, informou a empresa no texto.
“Na verdade, não há nada em uma atualização principal que tenha como alvo páginas ou sites específicos. Em vez disso, as mudanças são para melhorar a forma como nossos sistemas avaliam o conteúdo em geral. Essas alterações podem fazer com que algumas páginas que antes eram mal recompensadas tenham um desempenho melhor”, segue o Google no comunicado.
Já os algoritmos nomeados são as mudanças mais famosas no algoritmo do Google e servem para correção de problemas bem específicos e implementação de propósitos novos. São, muitas vezes, conhecidos pelos apelidos como Florida, Panda, Penguin, Hummingbird, Pigeon, RankBrain, Fred, Medical e BERT. Costumam trazer melhorias e aperfeiçoamentos realmente grandes, gerando impactos consideráveis.
Neste artigo, vamos conhecer a história do algoritmo do Google e ver quais foram as principais mudanças e impactos para o SEO.
2003
1. Boston update (fevereiro de 2003)
A história do algoritmo do Google começa há quase 20 anos — ou quando tudo era mato na internet. O Boston foi o primeiro algoritmo atualizado anunciado pelo Google de forma oficial.
De prático, era o início do plano do Google de atualizar mensalmente o algoritmo. A ideia logo foi deixada de lado. Até novembro daquele ano.
2. Florida update (novembro de 2003)
O Florida foi primeiro update que realmente chacoalhou o mundo do SEO e do marketing digital, quebrando práticas usuais da época. Uma delas era o chamado “keyword stuffing” — repetição excessiva da palavra-chave com o objetivo de manipular as buscas –, algo que hoje é considerado uma prática danosa.
2005
3. Jagger update (setembro a novembro de 2005)
O foco do Jagger, que teve três etapas de implementação, era o link building. O objetivo da atualização era identificar práticas danosas em link building, como link farm, compra de links, entre outras práticas ruins.
4. Big Daddy update (dezembro de 2005)
O Big Daddy durou até março de 2006 e focou em infraestrutura e aspectos técnicos. Esta atualização do algoritmo tratou de problemas de redirecionamentos e URLs canônicas.
Foi a última grande atualização do algoritmo do Google até 2009.
2009
5. Vince update (janeiro de 2009)
A atualização Vince mudou a forma de pensar dos profissionais do SEO porque focou muito em palavras-chave e na competitividade entre termos. Na época, muitas grandes marcas se beneficiaram desta atualização — o que gerou polêmica, já que o Google foi acusado de prejudicar propositalmente sites pequenos.
6. Caffeine update (agosto de 2009)
Caffeine foi o nome da atualização do algoritmo que modificou o sistema de indexação do Google. Com o Caffeine, o algoritmo ficou, em média, 50% mais rápido e mais atualizado.
A implementação completa do Caffeine só foi acontecer em junho de 2010.
2010
7. MayDay update (abril de 2010)
O foco da atualização do algoritmo MayDay foram as palavras-chave de cauda longa, isto é, termos grandes, com, no mínimo, duas palavras. Sites com trabalhos bem feitos nesses termos se deram bem com este algoritmo.
2011
8. Panda update (fevereiro de 2011)
ode-se dizer que o Panda foi a atualização mais barulhenta do Google desde o Florida, em 2003. Prova disso é que a chegada do Panda afetou cerca de 12% de todas as buscas no Google um dia após o início da atualização. O motivo: má qualidade do conteúdo geral da plataforma.
O principal alvo do Panda foram as chamadas content farms — “centros de distribuição” de conteúdos de baixa qualidade. O foco do Panda era claro: melhorar a qualidade dos resultados apresentados, o que, somada à agilidade implementada pelo Caffeine entre 2009 e 2010, prometia melhor experiência ao usuário.
O Panda foi um algoritmo que sofreu muitas atualizações. Foram quase 30 entre fevereiro de 2011, quando foi lançado, e janeiro de 2016, quando foi oficialmente incorporado ao algoritmo-base do Google.
Em tempo: o nome Panda é uma homenagem ao engenheiro indiano Biswanath Panda, considerado o responsável pela produção do algoritmo.
9. Freshness update (novembro de 2011)
Enquanto o Panda era aperfeiçoado, o algoritmo do Google sofreu uma nova atualização, conhecida como Freshness. Além de impactar cerca de 35% das buscas, o Freshness fez com que eventos e notícias recentes tivesse mais destaque na exibição dos resultados de busca.
2012
10. Page Layout update (janeiro de 2012)
Impactou pouco — cerca de 1% das buscas — mas mexeu muito: o foco da atualização conhecida como Page Layout foram anúncios. Sites com muitos banners, sobretudo anúncios que apareciam em cima do conteúdo, foram punidos.
O objetivo era evitar que o usuário tivesse que rolar a página a fim de, efetivamente, ler o conteúdo desejado.
11. Venice update (fevereiro de 2012)
Agilidade (Caffeine), atualidade (Freshness) e layout (Page Layout). Tudo isso fora abordado pelo Google em updates anteriores do algoritmo. Com o Venice, o Google deu peso à localização do usuário no momento da busca, o que permitiu que os profissionais de marketing digital trabalhassem o SEO geolocalizado.
12. Penguin update (abril de 2012)
Foi lançada inicialmente com o nome webspam algorithm update com o objetivo de atacar duas frentes: práticas de manipulação de link building e spam de links — esta última, algo que começara em 2003, com o Florida, com o combate ao keyword stuffing.
Para as duas, a palavra de ordem da vez era “qualidade”. Até então, principalmente em link building, o importante era quantidade. Com o Penguin, isso mudou. Cerca de 3% das páginas em inglês no Google.
A exemplo do Panda, que começou a ser trabalhado em 2011, o Penguin também foi “finalizado” e oficialmente incorporado ao algoritmo-base do Google em 2016.
13. Exact Match Domain update (setembro de 2012)
Com a atualização chamada de Exact Match Domain o Google mexeu em mais uma estratégia de SEO que era recorrente na época: ter os chamados domínios de correspondência exata. Mas… o que é isso?
Domínio de correspondência exata é um domínio que contém exatamente a palavra-chave que pode gerar resultado. Vamos supor que você busque no Google o termo “o que é SEO”. À época, um domínio de correspondência exata seria algo como “oqueeseo.com.br”.
O problema disso era o mesmo com que o Google vinha lidando: baixa qualidade e spam. Com o Exact Match Domain update, o Google fez com que essa estratégia perdesse a eficácia.
2013
14. Payday Loan update (junho de 2013)
Chegamos a 2013. Após algumas atualizações no Panda e no Penguin, o Google fez um novo update, chamado de Payday Loan.
O nome — que significa “empréstimo” — faz todo sentido, já que o foco da atualização era atacar termos que poderiam ser considerados “obscuros”. Entraram nessa lista buscas relacionadas a empréstimos financeiros, pornografia, jogos e produtos farmacêuticos.
15. Hummingbird update (setembro de 2013)
O Hummingbird (em português, “beija-flor”) foi muito mais do que uma atualização do algoritmo do Google com nome de animal, a exemplo do Panda (de 2011) e do Penguin (de 2012). Com este update, o motor de busca privilegiou a inteligência artificial na hora das buscas.
Uma mudança e tanto, que afetou cerca de 90% das páginas em todo o mundo.
Para se ter uma ideia, por meio do Hummingbird o Google passou a exibir em suas páginas de resultados (que também podem ser chamadas de SERP, sigla em inglês para “search engine results page”) respostas muito mais complexas.
Isso porque o novo algoritmo passou a entender melhor as chamadas pesquisas conversacionais, buscas por voz e entender melhor contextos gerais, como sinônimos, volumes de busca etc. Tudo isso para ficar mais alinhado às intenções de busca do usuário.
2014
16. Pigeon update (julho de 2014)
Mais um algoritmo com nome de animal, deste vez, “pombo”. Tais como essas aves, que podem ser vistas localmente em quase todas as cidades do planeta, o Pigeon update do Google privilegiou os negócios locais.
Ou seja: a atualização refinou os parâmetros de pesquisas com base na geolocalização do usuário. Se o Venice, em 2012, foi o início disso, o Pigeon foi o aperfeiçoamento das buscas locais, revelando resultados não apenas por cidade, mas por proximidade.
O layout da SERP também mudou e respostas exibidas em sites de avaliações como Yelp, Trip Advisor etc.
17. HTTPS/SSL update (agosto de 2014)
O impacto desta mudança foi enorme: o Google passou, oficialmente, a priorizar sites com seguros — com o HTTPS, em vez de HTTP — na hora de ranquear os resultados exibidos nas páginas de resultados.
À época, a prática de ter um certificado SSL (sigla para “Secure Socket Layer”, ou camada de soquete seguro, em português) não era comum. Logo, o Google percebeu a passou a dar importância cada vez maior para a segurança dos sites.
Com o SSL, os sites começaram a ter o HTTPS, o que se tornou muito relevante para o Google.
2015
18. Mobile-Friendly update ou Mobilegeddon (abril de 2015)
Também conhecido como “Mobilegeddon”, o mobile-friendly update do Google passou a dar preferência para conteúdos e sites que funcionavam bem tanto para desktop quanto para dispositivos móveis, já que, cada vez, o uso de smartphones ganhava espaço na internet.
O Mobilegeddon lançou as bases do tão falado atualmente mobile-first indexing.
19. Quality update (maio de 2015)
Um mês depois da atualização que privilegiava indexação mobile, o Google lançou um nova update. O Quality update, conhecido também como Phantom update, mexeu na forma como o Google analisava a qualidade dos conteúdos exibidos na SERP.
Impactou principalmente páginas com conteúdos ruins e excesso de anúncios.Sites especializados em materias “how to” — “como fazer” — foram particularmente atingidos pelo Phantom Update.
20. RankBrain update (outubro de 2015)
Se o Hummingbird mexeu nas bases do SEO no que se refere à inteligência artificial, o RankBrain update foi uma mudança ainda mais profunda, sobretudo, em machine learning.
Esta atualização do algoritmo do Google foi decisiva para que os robôs do Google exibissem resultados com base em sinônimos. Ou seja: mesmo em caso de pesquisas nunca feitas, o motor de busca traria respostas com base em dados semelhantes.
Pode-se dizer que o RankBrain é o Hummingbird melhorado.
2017
21. Intrusive Interstitial update (janeiro de 2017)
Em 2016, o Google praticamente não lançou grandes atualizações. Em vez disso, a empresa incorporou de vez algoritmo-base o Panda (em janeiro de 2016) e do Penguin (em setembro de 2016).
Mas em janeiro de 2017, veio o Intrusive Interstitial update. Anunciado em agosto do ano anterior, a mudança prometeu mexer na forma como o motor de busca lidava com o layout das páginas. Sites com muitos anúncios e pop-ups que afetavam a experiência do usuário, sobretudo em dispositivos móveis, foram os mais afetados aqui.
22. Fred (março de 2017)
O Fred foi outra grande atualização do algoritmo do Google. A exemplo de outras mudanças anteriores, o objetivo deste update foi atacar conteúdos de baixa qualidade.
À época, o Google anunciou que bastava que os sites estivessem de acordo com o Webmaster Quality Guidelines para não sofrer impactos com esta atualização.
23. Maccabees update (dezembro de 2017)
O Maccabees foi update sem grande barulho na comunidade de SEO, apesar de ser uma atualização direta do Fred. As principais alterações foram em aspectos de mobile-first.
2018
24. Broad Core update (março de 2018)
Em atualizações anteriores o Google privilegiou conteúdos de qualidade, casos do Fred, em 2017, e o Phantom, em 2015. Com o Broad Core update, a empresa atacou outro ponto: a relevância das páginas.
Mais do que conteúdo de boa qualidade e experiência do usuário, o Google beneficiou agora páginas que eram relevantes para seus usuários.
Não bastava ter um bom conteúdo e entregar um bom layout: era preciso fazer sentido.
25. Medic Core update (março de 2018)
O Broad Core update ganhou atualizações, algo comum com outros algoritmos do Google como o Panda, o Penguin e o Phantom. Em agosto de 2018, veio ao mundo a atualização do Broad Core conhecida como “Medic”.
Este update fez com que a sigla YMYL — Your money, your life, ou “seu dinheiro, sua vida” — ganhasse as discussões no mundo do marketing digital. O porquê disso: o novo algoritmo afetou diretamente sites dos ramos de saúde e finanças.
Tal como atualizações anteriores, o Google atacou conteúdos de má qualidade e credibilidade duvidosa de autores. Não é à toa: um conteúdo de saúde escrito por um médico tende a ser muito mais revelante e crível do que um texto redigido por um profissional de outra área.
Confiança, nesta atualização, passou a ser a palavra de ordem. E foi aqui que surgiu o conceito de EAT (sigla de “Expertise, Authority and Trust” — em português, expertise, autoridade e confiança).
2019
26. Valentine’s Day update (fevereiro de 2019)
Ganhou o nome fofo de atualização do Dia dos Namorados porque, nos Estados Unidos e em outros países, a data é comemorada em 14 de fevereiro em vez do brasileiro 12 de junho. O lançamento aconteceu em 13 de fevereiro, portanto, na véspera do Valentine’s Day.
Em aspectos práticos em SEO, a atualização deu mais peso às titles tags e densidade de palavras-chave nas páginas, de forma geral.
27. March 2019 Core update ou Florida 2 (março de 2019)
A atualização de março de 2019 ficou conhecida como Florida 2, em referência ao primeiro grande update do algoritmo que aconteceu em novembro de 2003. Foi considerada uma grande atualização interna do core do algoritmo do Google, porém, em aspectos práticos, não apresentou grandes mudanças.
28. June 2019 Core update (junho de 2019)
Anunciado antecipadamente pelo Google, a atualização do algoritmo de junho de 2019. Não houve grandes mudanças no core, embora tenha sido relatado uma grande queda em tráfego em sites de notícias.
29. September 2019 Core update (setembro de 2019)
O Google fez mais uma mudança no algoritmo em setembro de 2019. Com este update, o motor de busca atualizou a maneira como lida com links nofollow — links que não transferem a autoridade do domínio.
Com o update de setembro de 2019, o atributo nofollow passou a ser tratado pelo Google como uma “dica” e não como uma ordem expressa.
30. BERT (outubro de 2019)
O ano de 2019 foi agitado para os engenheiros do Google. Depois dos updates de março, junho e setembro, em outubro o Google divulgou o BERT. A atualização foi a maior da história do algoritmo nos últimos cinco anos — desde o RankBrain update as mudanças não eram tão profundas.
BERT é uma sigla que significa Bidirectional Encoder Representations from Transformers (Representações de Codificadores Bidirecionais dos Transformadores, em português). E o que isso significou no mundo do SEO? Significou que o Google estava cada vez mais “humano”, por assim dizer.
O machine learning e a inteligência artifical do algoritmo, aprimorados desde o RankBrain, em 2015, e o Hummingbird, em 2013, chegou ao ápice da evolução com o BERT.
Em novembro de 2018, o BERT começou a ser divulgado para desenvolvedores, em forma de teste. Um ano depois, o BERT já estava em utilização oficial pelo Google em mais de 70 idiomas diferentes. O Google estimou que cerca de 10% dos sites sofreriam impacto com o BERT.
Além de aprimorar a forma como o Google entende as intenções de busca do usuário, o BERT também mudou a forma de exibição dos resultados.
Começou a rodar mundialmente em dezembro de 2019.
BERT, our new way for Google Search to better understand language, is now rolling out to over 70 languages worldwide. It initially launched in Oct. for US English. You can read more about BERT below & a full list of languages is in this thread…. https://t.co/NuKVdg6HYM
— Google SearchLiaison (@searchliaison) December 9, 2019
2020
31. January 2020 Core update (janeiro de 2020)
Nova década, novos updates. Em 13 de janeiro de 2020 houve novas atualizações no core do algoritmo. Novidades, mesmo, nenhuma. O Google praticamente manteve os parâmetros anteriormente estabelecidos, embora esta atualização no core tenha, de fato, ocorrido.
Afinal, pouco mais de um mês antes, o BERT entrava em ação em todo o planeta…
32. Featured Snippet Deduplication update (janeiro de 2020)
Entre as principais mudanças desta atualização, ocorrida em 22 de janeiro — apenas nove dias após a divulgação do January 2020 Core update — , estão o Featured Snippet Deduplication: algo como “desduplicação” do snippet em destaque, em português.
Com a alteração, o snippet em destaque, chamado também de “posição zero” na SERP, passou a não aparecer também em sua posição original.
Na mesma atualização, o Google passou a oferecer a possibilidade de exibir favicons — uma espécie de logotipo em miniatura dos sites — nas páginas de resultados. Como o feedback não foi nada positivo, o Google retirou a funcionalidade.
33. May 2020 Core update (maio de 2020)
Nesta atualização, a volatilidade das posições orgânicas nos resultados exibidos no Google sofreu um grande impacto no Brasil: cerca de 51%. Mas o que mudou no algoritmo do Google que impactou tanto no SEO?
Pode-se dizer que o May 2020 Core Update foi bem parecido, em linhas gerais, com o Medic Update (atualização implantada em março de 2018). Os sites mais afetados foram os do nicho de saúde, além dos resultados locais e conteúdos muito curtos.
Se o Medic update lançou as bases do EAT, podemos dizer que estas foram definitivamente consolidadas aqui.
34. December 2020 Core update (dezembro de 2020)
O mês de dezembro trouxe a terceira atualização do algoritmo do Google em 2020. Foi divulgado no dia 3 do mês e não trouxe grandes informações.
Later today, we are releasing a broad core algorithm update, as we do several times per year. It is called the December 2020 Core Update. Our guidance about such updates remains as we’ve covered before. Please see this blog post for more about that:https://t.co/e5ZQUAlt0G
— Google SearchLiaison (@searchliaison) December 3, 2020
A recomendação foi que os webmasters seguissem as recomendações de qualidade já divulgadas pelo Google.
2021
35. Passage Ranking update (fevereiro de 2021)
A última mudança anunciada pelo Google foi o Passage Ranking, em 10 de fevereiro de 2021. A atualização é recente e, por enquanto, está ativa apenas nos Estados Unidos.
Update: passage ranking launched yesterday afternoon Pacific Time for queries in the US in English. It will come for more countries in English in the near future, then to other countries and languages after that. We'll update this thread as those further launches happen.
— Google SearchLiaison (@searchliaison) February 11, 2021
Por enquanto, não é possível estimar grandes impactos e mudanças. E, no que depender do próprio Google, não é necessário esperar por updates significativos.
Em conversa com profissionais de SEO, Martin Splitt, do Google, foi questionado sobre o que os webmasters precisam fazer nas páginas:
“Essa é uma mudança que é puramente interna e não há nada que você precise fazer, você não precisa fazer nenhuma alteração em seu site, você não precisa fazer alterações em nenhuma de suas páginas, em nenhum de seus artigos ou à sua marcação. Não há nada especial que você precise fazer”, afirmou o profissional do Google.
“Somos apenas nós cada vez melhores em compreender de forma mais granular o conteúdo de uma página e sermos capazes de pontuar diferentes partes de uma página de forma independente”, completou.
Mas o que é, então, a indexação de passagem? A indexação de passagem é uma nova forma de classificação de conteúdo do Google que considera trechos do conteúdo (por isso o nome passagem) para exibição na SERP.
Isso significa que mesmo que um trecho específico do texto – que pode não ter tanta relação assim com a palavra-chave principal do conteúdo – pode ganhar espaço na exibição de resultados.